O marketing da vez e o marketing de sempre

Envolver os clientes emocionalmente e fazer com que eles compartilhem acontecimentos em redes sociais é o objetivo do marketing de experiência. A marca que o patrocina quer ficar gravada na memória do consumidor para sempre.

Grandes empresas fazem um grande barulho com isso. A Coca-Cola transformou passageiros de trem em agentes secretos por 70 segundos com o objetivo de promover o filme Skyfall, conforme artigo na Forbes. A experiência de um pequeno número de pessoas foi a ponta do iceberg para a divulgação em massa nas midias sociais. O vídeo teve mais de 10 milhões de visualizações.

Agora tudo é experiência. Até escovar os dentes com chocolate. Isso mesmo. A Procter & Gamble divulgou semana passada, conforme reportagem da Bloomberg, 3 novos sabores de pasta de dente. Baunilha, chocolate e limão (na verdade os nomes são bem mais complexos e não vamos tentar traduzi-los: “Mint Chocolate Trek,” “Lime Spearmint Zest,” e “Vanilla Mint Spark”).

Inovar é bem difícil, mesmo para grandes empresas. Será que lançamentos desse tipo irão se dar bem no mercado? Será que ouviram os consumidores (básico do marketing de sempre)?

Ano passado a Lay’s lançou uma versão chocolate para sua batata frita e o Burger King um sorvete de bacon. Os dois produtos não estão mais no portfólio de produtos das empresas. Será que voltam? O lançamento desse tipo de produto tem qual objetivo para você? Criar um falatório sobre a própria esquisitice ou atender ao consumidor e seus desejos?

2 ideias sobre “O marketing da vez e o marketing de sempre

  1. cristiana

    Tem o objetivo de ocupar um share maior ainda e fazer os próprios produtos brigarem entre si, que é melhor que brigar com concorrentes. De um jeito (produto clássico) ou de outro (novidade) a receita ficará em casa. As inovações acontecerão sempre em mercados teste; no caso do Brasil, por exemplo, Campinas. Portanto, o teste será em área pequena, de modo a não comprometer a operação e as rentabilidades da empresa toda. É que o marketing básico de sempre, que ouve consumidor antes, está bem relativizado como estratégia… a intuição e a experiência têm contado muito mais.

    Resposta
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